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Visual

 

A Organização Mundial da Saúde aponta que, se houvesse um número maior de ações efetivas de prevenção e/ou tratamento, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados. Ainda segundo a OMS, entre 40 milhões e 45 milhões de pessoas no mundo são cegas; outros 135 milhões sofrem limitações severas de visão.

 

No Brasil, segundo o Censo do IBGE de 2000 existem aproximadamente 148 mil pessoas incapazes de enxergar (cegos) e 2,5 milhões de pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão).

 

Glaucoma, retinopatia diabética, atrofia do nervo ótico, retinose pigmentar e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são as principais causas da cegueira na população adulta. Entre as crianças, as principais causas são glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita.

 

A importância da consulta oftalmológica. Este é o alerta da Fundação Dorina Nowill para Cegos. A avaliação oftalmológica permite a detecção de problemas visuais, o diagnóstico e a indicação do tratamento adequado para a garantia da saúde ocular.

Para a ortoptista - especialista em tratar distúrbios visuais - Eliana Cunha Lima a prevenção parte de uma melhoria nas condições de vida da população que resulta em melhoria da saúde em geral, inclusive a ocular.

 

Para evitar a cegueira na infância é importante ainda a vacinação de mulheres adultas, fundamental na prevenção da rubéola, do sarampo, da toxoplasmose, que podem levar doenças congênitas às crianças cujas mães a possuem. Já o adulto deve fazer o acompanhamento regular de doenças metabólicas e preexistentes, como pressão alta e diabetes, que também podem causar cegueira.

 

Vale lembrar que um serviço especializado, na área de reabilitação, de educação especial ou de clínica de visão subnormal, oferece à pessoa com deficiência visual, de todas as faixas etárias, tratamento adequado às suas necessidades, proporcionando condições para um desenvolvimento pleno, de acordo com seu potencial individual e situação social, educacional e econômica, visando a sua inclusão social.

 

CUIDADOS COM A VISAO NA INFANCIA

 

Cuidados com a visão na infância Seguir corretamente o pré-natal, porque existem doenças, como rubéola, sífilis e toxoplasmose, que podem causar cegueira ou visão subnormal no feto.

 

Realizar exame oftalmológico no recém-nascido sempre que for observada qualquer alteração ocular, como: olhos muito grandes, lacrimejamento intenso, mancha branca na menina dos olhos.

 

Vacinar periodicamente a criança para evitar doenças que possam causar problemas visuais, como sarampo, rubéola, meningite, varíola etc. Usar medicações e colírios somente com indicação médica.

 

Deixar fora do alcance das crianças produtos de limpeza, objetos pontiagudos (facas, arame, tesoura), fogos de artifício e plantas tóxicas. Procurar um médico ao entrar ciscos ou fagulhas nos olhos. Não esfregar nem retirar com a ajuda de objeto caseiro.

 

Usar cinto de segurança no trânsito e colocar crianças no banco traseiro. Colocar óculos de proteção no trabalho e em casa, sempre que lidar com substâncias perigosas: inseticidas, ácidos, poeira e principalmente ao trabalhar com solda.

 

Fazer aconselhamento genético em caso de casamento consanguíneo.

 

Crianças com problemas de visão devem receber tratamento e orientação o mais precocemente possível.

 

Para o desenvolvimento de um trabalho adequado, procure profissionais especializados na área da deficiência visual.

 

 

Fonte: Fundação Dorina - http://www.fundacaodorina.org.br/deficiencia-visual/

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